sábado, 30 de abril de 2011

Vale a pena ser perseguido?


Cristã sendo torturada por causa de sua fé

“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.” (Mt 5. 10)

A fala de Jesus, dentre outras coisas, mostra uma ação e uma reação. A ação é a pratica da justiça. Justiça aqui significa andar de acordo com a vontade de Deus, praticar a Sua palavra, ser obediente aos mandamentos que Ele nos deixou. Em outras palavras, praticar a justiça é ter uma vida santificada e dedicada a Deus. A reação a pratica da justiça é a perseguição. Jesus deixa claro que haverá perseguição aos que decidirem viver um estilo de vida diferente do que o que agrada o mundo.

Em outras passagens das Escrituras também encontraremos esse alerta. “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2Tm 3. 12). A perseguição vem por um motivo simples: O mundo está enlameado pelo maligno e qualquer um que busca se limpar dessa lama é duramente criticado e perseguido. Às vezes as perseguições são leves, mas existem ocasiões em que pessoas pagam com a própria vida só porque decidiram professar a fé em Jesus Cristo e viver uma vida reta. O fato é que todos os praticantes da justiça de Deus, de uma forma ou de outra, são perseguidos.

Como em todos os ensinos do Mestre Jesus, encontramos desafios à nossa fé, mas também promessas preciosas aos que se entregarem e seguirem firmes na obediência as Suas palavras. O texto afirma que mesmo sendo perseguidos seremos bem-aventurados (felizes). A vida de alguns servos de Deus prova essa ação de Deus nos dando essa “bem-aventurança”.

Mesmo depois de uma grave perseguição, de apanharem e serem presos veja a atitude de Paulo e Silas: “Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam.” (At 16. 25). O poder de Deus age na vida daqueles que se dedicam à prática da Sua justiça. Se por um lado andar com Jesus traz perseguição, a outra reação é a aprovação e cuidado pleno de Deus.

Jesus ainda promete algo mais espetacular: “...deles é o reino dos céus.” (Mt 5. 10). É isso mesmo! O reino dos céus é dos corajosos praticantes da justiça de Deus neste mundo! Se é para fazer a vontade de Deus, certamente a perseguição vale a pena! Tudo vale a pena por Jesus Cristo!

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

É impossível obedecer a Bíblia?


É impossível cumprir os mandamentos que Deus colocou na Bíblia! Muitos veem os mandamentos que Deus nos deu como algo que não temos condições de cumprir. Acham que o padrão estabelecido por Deus para a vida do ser humano é inviável, inalcançável. E nesse pensamento muitos acabam colocando em prática apenas pequenas partes da Bíblia e deixam outras de lado. Alguns preferem até abandonar tudo e viver na “facilidade” de uma vida desregrada.

É evidente que nenhum de nós é perfeito ao ponto de nunca pecarmos. A própria Bíblia diz que somos pecadores. No entanto, isso não é desculpa para que descumpramos os mandamentos de Deus. Deus entende as nossas fraquezas, mas não entende a nossa falta de empenho em buscar o cumprimento de Sua vontade. Deus se alegra em ver Seus filhos empenhados em vencer suas limitações para cumprir a Sua vontade.

O salmista observou com sabedoria o que Deus quer ver em nós: “Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca.” (Salmos 119.4). O padrão de Deus é a obediência, nada mais, nada menos que isso. Deus nunca disse que a obediência seria fácil. Jesus disse que o caminho da obediência é um caminho apertado, uma porta estreita (Mt 7. 13-14). Mesmo sendo um caminho difícil, é obrigatório aos servos de Deus: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.” (1Jo 3. 9)

Apesar das dificuldades, usar de desculpas esfarrapadas para deixar de fazer aquilo que Deus ordenou não é aceito por Deus. Isso porque Deus nos deu todas as condições para cumprirmos a Sua vontade. Nada que vem contra nós, buscando nos desviar, é maior do que a força que Deus nos deu para resistirmos e sermos obedientes:

“mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela.” (1Co 10. 13 - NTLH)

Dessa forma, cada um de nós precisa apenas aprender a vontade de Deus e buscar de todo o coração obedecê-la [com esforço]. Deus nos deu condições para isso. Seria muito estranho se Deus desse mandamentos que ninguém conseguisse cumprir. Seria maldade da parte Dele! Por isso, como um exemplo de vida, Jesus vem ao mundo como um ser humano e cumpre toda a vontade de Deus, nos mostrando que é possível, bastando se empenhar.

Pare de dar desculpas e cumpra a vontade de Deus!


Por: André Sanchez

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Qual o significado da Páscoa?


Mesmo sendo uma data muito popular, a Páscoa ainda deixa muitas pessoas em dúvida. Muitos ainda não compreendem de onde ela surgiu e o seu real significado. Com a forte apelação do comércio as pessoas confundem-se mais ainda. Não é raro vermos pessoas respondendo que Páscoa são ovos de chocolate ou um feriado católico.

A Páscoa tem o seu início no Antigo Testamento. O povo de Israel vivia como escravo do povo egípcio já há 400 anos. A Bíblia diz que Deus ouviu a oração daquele povo que vivia oprimido: “... os filhos de Israel gemiam sob a servidão e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus. Ouvindo Deus o seu gemido, lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó.” (Ex 2. 23-24)

Deus resolveu libertá-los e para isso convocou Moisés para liderar esse movimento. O Faraó, líder máximo do Egito, não quis deixar o povo de Israel sair em liberdade, por isso, Deus enviou inicialmente nove pragas. Mesmo sendo castigado por essas pragas o faraó se recusou deixar o povo israelita ir embora rumo à liberdade. Foi então que Deus preparou a décima praga. Essa praga era a morte dos primogênitos (filho mais velho). Só não morreriam aqueles que cumprissem algumas ordens dadas por Deus.

Dentre as várias exigências de Deus, a principal era separar um cordeiro ou um cabrito de um ano e sem defeito (Êxodo 12. 3, 5). Esse animal deveria ser morto num dia determinado e o seu sangue passado nos batentes das portas (Êxodo 12. 3, 5). Quando a morte viesse para levar os primogênitos, vendo o sangue nos batentes, não mataria ninguém daquela casa. Onde não tivesse o sangue do animal, o primogênito morreria. Aquele sangue (e a obediência à voz de Deus, é claro) era a garantia de vida e libertação daquelas pessoas.

A décima praga acontece e todos os primogênitos do Egito morrem inclusive o filho do faraó. Ele, então, deixa o povo ir embora. É aqui que começa a Páscoa. O povo foi liberto da escravidão pela mão poderosa de Deus! O ritual realizado na primeira Páscoa, que é descrito em Êxodo 12.1-20, deveria, então, a partir daquele momento, ser observado todos os anos pelas próximas gerações. E foi assim que aconteceu.

Em Êxodo 12. 27 está a explicação que deveria ser dada quando os filhos daquelas pessoas perguntassem o que eram aqueles rituais simbólicos feitos na Páscoa. Veja: “Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas.” (Ex 12. 27)

Essa comemoração seguiu até os tempos de Jesus Cristo, que deu a ela um significado ainda mais marcante e profundo.

Após Jesus, a Páscoa mudou sua forma, mas não seu significado. Jesus, através de Seu sangue, nos libertou da escravidão do pecado. E esse sangue foi derramado na Sua morte lá na cruz em sacrifício. Jesus é como aquele cordeiro que ofereceu o seu sangue para que aquele povo, que vivia como escravo vivesse e fosse totalmente livre. Pelo sangue de Jesus vivemos a liberdade. Ele foi o sacrifício que nos trouxe vida e libertação da condenação e da escravidão do pecado.

A Páscoa cristã comemora, então, o sacrifício e a ressurreição de Jesus Cristo. Jesus é o nosso Cordeiro pascal (1 Co 5. 7). Ele nos propiciou a liberdade através de Seu sangue e da Sua vitória na cruz. Essa é uma comemoração a ser lembrada todos os dias e não somente na Páscoa!

Chocolate, festa, feriado, tudo isso têm o seu lugar, mas esse lugar não deve tomar o lugar do verdadeiro propósito da nossa comemoração! Celebre Jesus! Celebre a sua liberdade!


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terça-feira, 12 de abril de 2011

Estou ansioso e estressado! O que devo fazer?


Deus é o criador dessa máquina chamada corpo humano. Ele sabe exatamente como ela funciona, o que é bom e o que é ruim para ela. Por isso, a Bíblia, que é a palavra de Deus, está recheada de conselhos de Deus para o cuidado de nossa vida. Dentre os vários conselhos encontrados, quero destacar versículos especiais que Deus dedica na orientação sobre o cuidado com a nossa mente e coração, especialmente no que diz respeito à ansiedade, ao estresse e derivados.

Usando um mandamento Deus mostra que devemos lutar contra a ansiedade: “Não andeis ansiosos de coisa alguma” (Filipenses 4.6). Se o versículo terminasse aqui certamente estaríamos em maus lençóis, pois a ansiedade, o estresse, e os seus derivados, em certos momentos, parecem ser gigantes intransponíveis para nós. Deus, no entanto, vai além e nos mostra como usar o Seu antídoto.

“em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.” (Fp 4.6). O antídoto de Deus para lutarmos contra a ansiedade é a oração da fé. Colocamos em oração na presença de Deus tudo que nos causa temor, dor, dificuldade, desconforto, ansiedade, estresse. Quando o texto diz “com ações de graças” significa que já agradecemos antes mesmo de receber, crendo que Deus cuidará da melhor forma das nossas demandas. Descansamos!

Outro texto esclarece essa questão muito bem: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” (1 Pedro 5.6). Quando nos humilhamos na presença poderosa de Deus, reconhecemos nossa pequenez e a grandeza do cuidado do Pai. Lançamos as ansiedades perante Ele e descansamos, na confiança de que Ele nos ajudará a sermos vitoriosos. É a oração da fé. Descansamos!

O resultado da oração da fé é surpreendente, fantástico! Deus garante saúde à nossa mente e coração por meio da paz [da paz vinda diretamente Dele], que é o oposto da agitação, da ansiedade, do estresse. A paz de Deus colocará em equilíbrio o nosso desequilíbrio: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” (Fp 4.7)

É evidente que as atitudes mostradas acima não devem nos levar a cruzar os braços e a não fazer nada, apenas esperando que Deus resolva tudo. Isso não existe! Deus fará a parte Dele e nós devemos fazer aquilo que está ao nosso alcance. As situações se resolverão com um cooperação nós/Deus. É assim que deve ser. É assim que Deus promoverá a atuação da Sua paz sobre nós. Por isso, a Bíblia, na continuação do verso indica:

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Fp 4.7)

Um esforço no cuidado e na manutenção da saúde da mente e coração é uma lição de casa que devemos fazer todos os dias. Fazemos a nossa parte e Deus faz a Dele. Aliado a isso, devemos também lembrar que a vida é mais ampla que mente e coração. Devemos cuidar também da alimentação, fazer exercícios físicos, evitar vícios, etc. Tudo isso coopera para um organismo equilibrado, livre do estresse e da ansiedade.

Por: André Sanchez

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